O que é necessário para abrir meu consultório odontológico?

Após anos de espera, recebemos o sinal verde para exercer a nossa profissão, brilhar com o nosso nome e abrir o próprio negócio.

Principalmente nos cursos que tratam da saúde, após tantas especializações e plantões, dá até um frio na barriga só de pensar em caminhar sozinho daqui para frente, não é? Garanto que o sentimento é o mesmo para quem está voltando agora para o mercado também.

Mas, não se preocupe. Não deixe a ansiedade fazer com que você meta os pés pelas mãos, veja, abaixo, o que é necessário para abrir o seu consultório odontológico.

abrir consultório odontológico

Análise e planejamento

Antes de qualquer coisa, é preciso estudar e planejar muito bem suas finanças e a estrutura do seu projeto. É essencial criar um plano de negócios para ajudar nos objetivos e passos viáveis a serem seguidos.

Com as ideias no papel, a probabilidade de ocorrer um erro no seu consultório é menor, pois foi previsto nesta parte do planejamento e é exatamente por isso que é tão importante. Portanto antes de decretar qualquer coisa, é preciso analisar a fundo as possibilidades do seu projeto com todos os fatores relevantes.

Ao escolher a área que deseja abrir o consultório odontológico, considere que ao decidir a região, você também irá determinar o público-alvo e a sua receita mensal. Por isso, deve ser analisada minuciosamente.

A escolha do local também influenciará na hora de decidir a especialização do seu consultório. Ela tem que ser um diferencial para atender seu público, pois consequentemente, tornará seu negócio rentável.

Então, planeje sem pressa e detalhadamente. Essa é a hora de colocar tudo na ponta do lápis, incluindo os gastos com:

– Objetos decorativos;

– Móveis;

– Equipamentos;

– Fornecedores;

– Funcionários;

– Contas;

– Aluguel;

– Materiais;

– Etc.

Como se sabe, o mais caro é investir em equipamentos de trabalho. Então, anote também os que são básicos para o funcionamento de um consultório odontológico:

– Cadeira odontológica;

– Câmara escura;

– Fotopolimerizador;

– Negatoscópio;

– Compressor;

– Autoclave;

– Bomba a vácuo;

– Seladora.

Por falar em materiais, desde o princípio, é crucial planejar o fornecedor que estará neste projeto com você, pois muito do seu trabalho também dependerá dele.

Se o prazo de entrega dos produtos não for atendido, poderá faltar estoque e disponibilidade de atendimento aos clientes, prejudicando sua renda e credibilidade.

De volta ao papel

Assim que definir seus recursos e objetivos e estiver pronto para concretizar seu consultório odontológico, é hora de voltar novamente para o papel, mas dessa vez, o papel que formalizará o seu negócio.

É preciso:

– Criar o registro de autônomo;

– Registrar-se no Conselho Regional de Odontologia do seu Estado;

– Inscrever-se no INSS;

– Inscrever-se na Junta Comercial e na Prefeitura;

– Criar o Alvará de Funcionamento da Vigilância Sanitária Municipal;

– Criar o Alvará de Funcionamento proporcionado pelo Corpo de Bombeiros;

– Inscrever-se em uma empresa especializada em coleta de resíduos.

Como a questão da papelada é sempre burocrática, o melhor a se fazer é contratar uma empresa especializada em contabilidade, como medida de segurança.

Por falar em contabilidade, você precisa de uma orientação? Entre em contato conosco para solicitar um orçamento e garanta o sucesso do seu negócio.


Leia Também: Aposentadoria e Previdência para Médicos

Resumindo

Quais documentos preciso para abrir minha clínica odontológica?

  • Registro de Autônomo;
  • CRO do estado;
  • Inscrição no INSS;
  • Inscrição na Junta Comercial/Prefeitura;
  • Alvará de Funcionamento;
  • Vigilância Sanitária;
  • Alvará do Corpo de Bombeiros;
  • PGRSS (coleta de resíduos de saúde).

Quanto custa para abrir um consultório odontológico?

Depende! São muitas variáveis no processo. Você vai abrir sozinho ou com sócios? Vai ser só um consultório ou uma clínica? Qual é a localização do consultório? Pretende ter funcionários? Quantos? Quais serão os serviços oferecidos? Como vai ser o design e arquitetura do seu consultório? Para isso tenha ajuda de uma contabilidade que pode facilitar esse processo!

Como controlar os gastos da minha nova clínica odontológica?

Nossa primeira dica é sempre separar despesas pessoais e profissionais. Assim não corre o risco de confundir as coisas e pagar impostos desnecessários. A segunda dica é sempre fazer uso de uma planilha ou um livro caixa para saber quais são as entradas e saídas de dinheiro e evitar ralos financeiros.

Sobre a Autora:

Adriana FrançaAdriana França

Sócia fundadora da ContaDr. e Especialista em Contabilidade para Profissionais da Área da Saúde

Linkedin [email protected]

Os desafios do dentista recém-formado

Sabemos que, em geral, a realidade dos dentistas recém-formados é mais ou menos parecida: o que vou fazer agora? Com um mercado cada vez mais competitivo, terminar a faculdade e consolidar um negócio pode ser uma alternativa extremamente viável, além de outras opções interessantes de trabalho.

Quer saber como? Então, leia o post até o final e saiba o que fazer para conseguir o seu espaço no mercado odontológico.

Os desafios de um dentista recém-formado

Antes de mais nada, o profissional recém-formado na área sai da faculdade muitas vezes sem entender a situação do mercado. Como vários profissionais Odontológicos se formam todo ano, a competição por uma vaga se torna assídua, dificultando ainda mais os sonhos almejados.

Dessa forma, abrir uma clínica pode ser uma alternativa considerável em meio um mercado tão competitivo e burocrático para crescer em carreira.

4 dicas úteis de trabalho para dentista recém-formado

Confira abaixo algumas opções importantes para um dentista recém-formado no mercado. Veja a seguir:

1. Concursos públicos

Prestar concursos para trabalhar em Odonto na Polícia Militar, Forças Armadas e demais órgãos públicos é uma excelente opção. Principalmente para aqueles que estão no início de suas atividades e buscam estabilidade financeira. Contudo, concursos tendem a ser um caminho difícil em razão do número de concorrentes e ao investimento nos estudos, demandando mais tempo.

2. Carreira acadêmica

Pra quem gosta dessa área, existem diversas bolsas que auxiliam ao interessado a continuar estudando e seguindo a carreira acadêmica em instituições. Embora não seja bem remunerada, a área de pesquisa oferece um leque de possibilidades.

Os desafios do dentista recém-formado

3. Clínicas Odontológicas

Adquirir um trabalho em clínicas odontológicas geralmente é a alternativa mais acessível para dentistas recém-formados. Por já ter uma quantidade de clientes se comparado ao consultório particular, o profissional terá uma gama de contatos com casos diferentes, apesar de a remuneração não ser agradável.

4. Consultórios particulares

Montar um consultório particular parece ser o sonho da maioria dos dentistas recém-formados. Se houver capital disponível, visando que o custo de uma clínica odontológica é alto, invista na abertura do negócio. A escalabilidade de uma clínica é contínua, pois com a fidelização de clientes no decorrer do tempo, o seu negócio tenderá a lucrar muito mais.

Como uma contabilidade pode ajudar um dentista recém-formado?

Se você tem um sonho de empreender na sua área, mas encontra dificuldades em processos rotineiros na abertura de firma por não ter o conhecimento necessário, uma contabilidade poderá te ajudar em todos os processos. O profissional não precisa estudar outras áreas para abrir um negócio, pois a contratação de serviços contábeis são um “ombro amigo” em diversos processos, como por exemplo:

– Diminuição do pagamento de impostos;

– Legalização de empresa;

– Serviços contábeis;

– Livro-caixa;

– Consultoria Web;

– Cadastro e Atualização no CNES;

– E demais serviços pertinentes.

Agora que você sabe os desafios de um recém formado na área odontológica, as principais dicas para se sobressair no mercado e no quanto uma contabilidade pode ajudar você na conquista de sua clínica, entre em contato conosco por meio do telefone, WhatsApp ou e-mail para contratar nossos serviços.


Leia também: O que é necessário para abrir meu consultório odontológico?

Resumindo

Formei em odonto, quais caminhos posso seguir?

São várias oportunidades, mas as mais comuns são:

  • Concurso Público (servidor público ou militar), onde há bastante estabilidade;
  • Carreira Acadêmica como pesquisador e professor em universidades;
  • Clínicas Odontológicas trabalhando para outros dentistas experientes;
  • Consultório Particular para não ter chefe e ter mais autonomia.

Como a contabilidade ajuda um recém formado em odonto?

De várias maneiras, dentre elas: diminuição de impostos, planejamento tributário, abertura e legalização de empresa, consultorias e controle do fluxo de caixa.

Quais as maiores dificuldades de um recém formado em odonto?

De acordo com vários de nossos clientes as principais são 'pegar mão', ou seja, trabalhar bastante pra entender como a odonto funciona na prática e abrir a própria clínica, já que isso exige conhecimento de gestão.

Sobre a Autora:

Adriana FrançaAdriana França

Sócia fundadora da ContaDr. e Especialista em Contabilidade para Profissionais da Área da Saúde

Linkedin [email protected]

Demissão em clínica médica: como a contabilidade pode ajudar?

Você, com certeza, já deve ter presenciado e até mesmo passado por essa situação desagradável, em algum momento da vida: a demissão.

De forma geral, essa tarefa é atribuída aos profissionais de Recursos Humanos (RH) que, além de se responsabilizarem por tarefas burocráticas, precisam lidar com as consequências do desligamento, como impactos na produção, no clima organizacional e no relacionamento interpessoal, por exemplo.

Felizmente, a equipe de RH não está sozinha. Ela conta com a ajuda de contadores, cuja atuação é fundamental para que o trabalhador não esteja desamparado.

Pensando nisso, desenvolvemos um artigo que explica a importância do contador em um processo de desligamento, bem como a sinergia, entre as áreas de contabilidade e de Recursos Humanos. Boa leitura!

Demissão: conceito e motivação

Como já mencionamos, a demissão é a saída do colaborador de uma organização, que pode ocorrer em função de uma série de motivos. Confira, abaixo, os principais:

  1. Incompatibilidade entre o perfil ideal para o cargo e os conhecimentos, as competências e as habilidades do colaborador;
  2. Inadequação entre os comportamentos e as atitudes dos profissionais e aqueles esperados para o cargo e para a empresa;
  3. Nova oportunidade de trabalho em outra organização;

Cada um desses motivos é imprescindível para caracterizar o tipo de desligamento e definir o pagamento de direitos ao trabalhador.

São tipos de demissão:

  1. Demissão sem justa causa: a empresa decide encerrar o contrato do colaborador;
  2. Demissão com justa causa: o contrato é desfeito em função do descumprimento de acordos ou regras internas por parte do empregado;
  3. Pedido de demissão: o colaborador encerra o contrato com a empresa, independente da vontade do empregador;
  4. Demissão consensual: ocorre quando empresa e funcionário optam pela rescisão do contrato de trabalho.

RH e Contabilidade: sinergia no processo de desligamento

Demissão ou desligamento é um processo comum, embora desagradável, nas empresas e deve ser conduzido com cautela, para que não haja desgaste entre o colaborador e a organização.

Esse processo envolve pleno conhecimento das normas trabalhistas e sinergia entre os profissionais de Recursos Humanos e de contabilidade.

Diferente do que muitas pessoas pensam, o contador não é apenas responsável pelo cálculo do Imposto de Renda (IR). As suas atribuições vão além, principalmente quando o assunto é desligamento.

A equipe de RH é encarregada pelas tarefas burocráticas, como a baixa na carteira de trabalho e a quitação das obrigações trabalhistas (saldo de salário, hora extra, aviso prévio, FGTS, férias e 13º proporcionais etc.), e pela manutenção da motivação e do clima organizacional.

Cabe ao contador informar-se dos direitos do trabalhador, assim como sobre mudanças na legislação e nas políticas tarifárias. Tudo isso de modo a garantir que esse fique amparado financeiramente até recolocar-se no mercado.

Vale lembrar que a contabilidade desempenha outro papel fundamental durante o processo de demissão: evitar que o empregado saia lesado da relação de trabalho. Para que isso não aconteça, ele verifica a quitação de direitos e obrigações e solicita dados do RH para a feitura do cálculo.

Daí a importância da sinergia entre essas duas áreas de atuação. Sem um plano bem estruturado de demissão, provavelmente sobrevirá impactos negativos para a organização devido a multas e processos trabalhistas.

Gostou do artigo? Então, acesse o nosso site para ler conteúdos exclusivos sobre o universo da contabilidade ou entre em contato conosco, por e-mail, WhatsApp ou telefone, para tirar dúvidas.


Leia Também: Regularize sua Clínica e Consultório

Resumindo

Pra que fazer Exame Admissional?

Primeiramente por ser uma obrigação de todo empregador com seus funcionários. Em segundo lugar, para comprovar que não houve nenhuma atividade relacionada ao trabalho que causou danos ao ex-funcionário, trazendo assim segurança pra ambas as partes.

Quais os principais motivos para demissão numa clínica?

As 3 principais são:

  • Incompatibilidade de perfis entre empresa e empregado;
  • Inadequação de comportamento de funcionário;
  • Nova oportunidade de trabalho.

Quais os tipos de demissão?

São 4:

  • Sem justa causa;
  • Com justa causa;
  • Pedido de demissão;
  • Demissão consensual.

  • Sobre a Autora:

    Adriana FrançaAdriana França

    Sócia fundadora da ContaDr. e Especialista em Contabilidade para Profissionais da Área da Saúde

    Linkedin [email protected]

    Contratação para clínica médica: como fazer?

    É comum que muitos empreendedores optem por terceirizar as atribuições de natureza contábil relacionadas à gestão e contratação de pessoas, uma vez que se trata de um processo burocrático e complexo.

    Quaisquer deslizes ou erros, tanto na documentação quanto nos pagamentos, podem acarretar sérias consequências para a empresa, portanto, todo cuidado é pouco.

    Tendo isso em vista, os escritórios de contabilidade, cada vez mais, vêm integrando esses procedimentos do departamento pessoal. Ou seja, vêm tratando efetivamente das questões contábeis dos funcionários, fazendo com que todas as normas técnicas sejam devidamente cumpridas.

    Quando a função de efetivar uma contratação é realizada em conjunto com a contabilidade, esse processo ganha agilidade, sendo concluído mais rapidamente.

    Isso representa uma vantagem significativa para a empresa que, além de ter a formalização do novo funcionário o mais rápido possível, pode concentrar os esforços do departamento pessoal ou RH em outras atribuições, deixando a parte burocrática com a contabilidade.

    Vale lembrar que o Ministério do Trabalho exige uma sucessão de registros, suscetíveis à fiscalização do próprio órgão e que podem ser um desafio aos profissionais de Recursos Humanos.

    Então, independentemente do tamanho da organização, é importante contar com um serviço de contabilidade para resolver as formalidades necessárias e evitar transtornos ao negócio.

    Documentação necessária por parte do empregado para contratação na clínica médica

    Uma das partes fundamentais para formalizar a contratação de um empregado é assegurar a entrega de toda a documentação necessária e, assim, obter as informações trabalhistas fundamentais sobre o recém-contratado.

    Dentre os documentos, também é obrigatória a entrega do Atestado de Saúde Ocupacional (ASO), de acordo com o artigo 168 da CLT, a fim de atestar as condições de saúde do funcionário.

    Essa declaração também serve para registrar o estado de saúde do empregado antes de ingressar na empresa, para fins de comprovação nos casos de doença ocupacional. Assim, é possível saber se o adoecimento foi por conta do trabalho ou não.

    Basicamente, esses são os documentos necessários para consolidar uma contratação, podendo variar em algum ponto, a depender da empresa ou do cargo:

    – Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS);

    – RG e CPF, original e cópia;

    – Título de Eleitor;

    – Comprovante de residência;

    – Inscrição no PIS/PASEP;

    – Cópia do Comprovante de Escolaridade;

    – Registro profissional emitido pelo órgão de classe;

    – Certidão de Nascimento, para os solteiros, ou de Certidão de Casamento;

    – Certificado de Alistamento Militar ou Reservista, para homens entre 18 e 45 anos;

    – ASO.

    Para os colaboradores que possuem filhos, ainda é necessária a apresentação dos seguintes documentos:

    – Certidão de Nascimento (filhos até 21 anos);

    – Carteira de vacinação (filhos menores de 7 anos);

    – Comprovante de frequência escolar, caso haja salário-família e filhos maiores de 7 anos;

    – Atestado de Invalidez, caso haja e filhos de qualquer idade;

    – Foto.

    Responsabilidades da empresa

    A organização precisa conhecer algumas regras para evitar possíveis impasses ou mesmo cometer alguma infração.

    Um dos principais cuidados, por exemplo, é que a empresa não pode reter os documentos do recém-contratado por mais de cinco dias, a contar da data da entrega, mesmo quando se trata de cópias autenticadas.

    Da mesma forma, o registro na Carteira de Trabalho deve ser feito em até 48 horas após a entrega, devendo ser devolvida também nesse período. A empresa deve marcar nesse documento a data de admissão, salário, banco de recolhimento do FGTS e prazo contratual, se for o caso.

    Existem ainda outras responsabilidades por parte da empresa que devem ser cumpridas, estando sujeita a punições, no caso de descumprimento. Vale consultar todas as demandas com um profissional contábil da sua confiança.

    Quer saber mais sobre como a contabilidade pode facilitar a gestão e contratação de pessoas na sua empresa? Entre em contato com a nossa equipe e saiba como podemos ajudar o seu negócio.


    Leia Também: Documentos Imprescindíveis para regularização de Clínicas e Consultórios

    Resumindo

    Quais os documentos para contratar funcionário?

    • Carteira de Trabalho;
    • RG e CPF;
    • Título de Eleitor;
    • Comprovante de Residência;
    • PIS/PASEP;
    • Comprovante de Escolaridade;
    • Certidão de Nascimento;
    • Comprovante de Alistamento Militar;
    • ASO.

    É necessário mais documentos para funcionários com filhos?

    Sim, os seguintes:

  • Certidão de Nascimento dos filhos;
  • Carteira de Vacinação;
  • Comprovante de frequência escolar;
  • Atestado de invalidez (se existir).

  • Quem assina a carteira de trabalho e o contrato de trabalho?

    Para assinar ambos os documentos é necessário ser o representante da empresa contratante ou um gestor autorizado.

     

    Sobre a Autora:

    Adriana FrançaAdriana França

    Sócia fundadora da ContaDr. e Especialista em Contabilidade para Profissionais da Área da Saúde

    Linkedin [email protected]

    Documentos para regularização de Clínicas e Consultórios

    Abrir um negócio próprio, embora empolgante, esbarra em diversas burocracias que devem ser levadas a sério para que a empresa não sofra nenhum bloqueio durante a sua atividade.

    Essa legislação é crucial para todos os setores, inclusive para clínicas e consultórios médicos. Já que a falta dela pode levar a multas e penalidades mais sérias, até mesmo a perda do alvará de abertura.

    Por isso, se você ainda tem dúvidas sobre quais documentos são vitais para a regularização de clínicas e consultórios, leia em nosso artigo.

    Documentos para regularização de Clínicas e Consultórios

    Antes de juntar os papéis, é preciso pensar nos serviços que serão ofertados na clínica ou no consultório, ou seja, a quais especialidades médicas estarão envolvidas.

    A Agência Nacional de Saúde (ANS) aprova 54 tipos de consultórios médicos. Sendo que, segundo o órgão, é possível abrir um consultório com duas ou mais — caso seja consultório geral — especialidades diferentes e uma clínica geral, que realiza operações médicas menores.

    Dada as opções, os sócios devem optar por qual estrutura empresarial é a melhor para o negócio. Ela pode ser uma sociedade limitada (LTDA), por exemplo, caso sejam dois, ou mais, sócios ou uma Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI).

    Embora o médico possa se registrar como pessoa física, optar por abrir um CNPJ alivia a carga tributária, isto é, as taxas e impostos a serem pagos, na maioria das vezes.

    Após estes passos, é hora de registrar o negócio. O Documento de Registro do Estabelecimento (DRE), deve ser feito em uma junta comercial ou no cartório na cidade onde se encontra a clínica, ou o consultório.

    No entanto, por se tratar de uma empresa de saúde, essa deve também se ocupar com o registo no Cadastro Nacional de Estabelecimentos em Saúde (CNES). Pois este é o cadastro para registro e regularização de todo o setor.

    Para o registro de clínicas, então, os sócios devem entrar em contato com a Secretaria de Saúde do seu estado ou município em questão.

    Além destes documentos, o estabelecimento precisa prover ainda de:

    – ISSQN (Imposto sobre Serviço de Qualquer Natureza);

    – Alvará da Vigilância Sanitária;

    – Alvará de Localização;

    – Autorização do Corpo de Bombeiros;

    -PGRSS;

    – Certificado de Limpeza Urbana: para conseguir, é necessário apresentar o CNPJ, IPTU e Órgão de Classe;

    Portanto, ao recolher estes documentos, o estabelecimento pode começar a funcionar dentro da legislação.

    Documentos internos também são necessários para prestar o atendimento.

    Logo após regularizar o consultório ou a clínica médica, uma gestão interna deve ser feita de modo a atender os pacientes da melhor forma possível.

    Para isso, é crucial que a organização tenha formulários internos para que possam ser geridos os prontuários, receitas e solicitações de exames.

    O ideal é que a clínica em questão possua um sistema integrado para que sejam armazenados os dados sem maiores dores de cabeça, ficando fácil também a emissão e o rastreio destas fichas.

    Por fim, contar com o auxílio de uma contabilidade faz toda a diferença em seu negócio. Já que com esta ajuda, você estará sempre em dia com a legislação e poderá prestar um atendimento muito mais humanizado.

    Nós da ContaDr – Contabilidade para médicos e dentistas cuidamos de toda essa burocracia, fazemos abertura do CNPJ bem como toda a regularização em todos órgãos devidos. Então, entre em contato com a gente por e-mail e saiba mais sobre nossos serviços para sua clínica ou consultório.

    Leia Também: Dicas de gestão que as clínicas precisam aplicar nos dias atuais

    Resumindo

    Quais documentos preciso para regularizar minha Clínica/meu Consultório?

    • Alvará da Vigilância Sanitária;
    • Alvará de Localização;
    • Autorização do Corpo de Bombeiros;
    • PGRSS;
    • Certificado de Limpeza Urbana;
    • CNPJ;
    • ISSQN;
    • IPTU;
    • CRM ou CRO

    Quais documentos internos uma clínica deve ter então?

  • Livro Caixa;
  • Controle de Fluxo de Caixa;
  • Prontuários;
  • Receitas;
  • Ficha de exames;

  • Toda clínica precisa do documento da ANVISA?

    Sim! Isto é, toda organização de saúde deve ter o aval da ANVISA para funcionar de forma regular.

     

    Sobre a Autora:

    Adriana FrançaAdriana França

    Sócia fundadora da ContaDr. e Especialista em Contabilidade para Profissionais da Área da Saúde

    Linkedin [email protected]