eSocial para Médicos e Dentistas

Primeiramente, o eSocial, Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas, é uma importante ferramenta que revolucionou a gestão contábil das empresas no Brasil. Neste artigo, vamos explorar o eSocial e seu impacto na rotina de Médicos e Dentistas que possuem clínicas e consultórios, oferecendo um guia completo sobre o tema. Com uma abordagem focada na simplificação e otimização dos processos, o eSocial traz benefícios significativos para a gestão financeira e contábil desses profissionais.

 

 

O que é e como surgiu o eSocial?

 

O eSocial é um sistema eletrônico criado pelo Governo Federal com o objetivo de unificar as obrigações trabalhistas, previdenciárias e fiscais das empresas em um único ambiente digital. Foi instituído pelo Decreto nº 8373/2014 e sua implantação visa simplificar e agilizar o cumprimento das obrigações, reduzindo a burocracia e a quantidade de informações solicitadas aos empregadores, por exemplo.

A Receita Federal em parceria com outros órgãos governamentais, como o Ministério da Economia, o INSS, a CAIXA e o SERPRO criaram esse sistema a partir da demanda de desburocratizar e unificar os esforços das empresas em se adequar à legislação. O projeto começou em 2013 e sua implantação terminou em 2022.

 

 

Como foi a implantação do eSocial?

 

A implantação do eSocial ocorreu em etapas, dividida em grupos de empresas de diferentes tamanhos e setores. Inicialmente, as grandes empresas foram as primeiras a aderir, seguidas pelas médias empresas e, por fim, pelas microempresas, empresas de pequeno porte e empregadores domésticos.

  • Grupo 1: Composto por empresas com faturamento anual superior a R$ 78 milhões, incluindo as empresas optantes pelo Simples Nacional. O prazo para envio das informações começou em janeiro de 2018.
  • Grupo 2: Formado por empresas com faturamento anual de até R$ 78 milhões, exceto as optantes pelo Simples Nacional. O prazo para envio das informações começou em janeiro de 2019.
  • Grupo 3: Inclui as empresas optantes pelo Simples Nacional, empregadores pessoa física (exceto empregadores domésticos), produtores rurais pessoa física e entidades sem fins lucrativos. O prazo para envio das informações começou em janeiro de 2019.
  • Grupo 4: Composto por entes públicos de âmbito federal e organizações internacionais. O prazo para envio das informações teve início em janeiro de 2020.

 

 

Quem deve aderir ao eSocial?

 

Como vimos acima, todos os empregadores, incluindo as clínicas e consultórios médicos, devem  aderir ao eSocial. Isso inclui as empresas que possuam funcionários registrados, bem como os empregadores domésticos. A adesão é obrigatória, independentemente do porte da empresa.

Independentemente das características da sua clinica ou consultório, você deve estar cadastrado no eSocial e transmitir as informações no prazo. O sistema existe para isso, ele é bom para o governo, que terá mais dados, e bom para você que tem uma ferramenta para facilitar sua vida.

 

 

Quais as informações que devo transmitir no eSocial?

 

Diversas informações relacionadas aos trabalhadores, como admissões, demissões, folha de pagamento, férias, afastamentos, entre outros eventos trabalhistas. Além disso, você deve fornecer dados sobre a empresa, seus sócios e outros aspectos relacionados à saúde e segurança no trabalho. É importante estar atento às regras e prazos estabelecidos pelo eSocial para cada tipo de informação.

Algumas das informações mais importantes são:

  • Informações do empregador: Dados cadastrais da empresa, como CNPJ, razão social, endereço, informações sobre filiais, entre outros.
  • Admissões e desligamentos: Informações sobre a contratação de novos empregados, como data de admissão, tipo de contrato, remuneração, jornada de trabalho, entre outros. Também são registradas as informações de desligamento dos empregados.
  • Folha de pagamento: Dados sobre a remuneração dos empregados, incluindo salários, horas extras, adicionais, descontos, benefícios, entre outros. Também são informados os eventos ocorridos durante o mês, como férias, afastamentos e licenças.
  • Contribuições previdenciárias: Informações sobre as contribuições previdenciárias devidas pelas empresas, incluindo o cálculo e o recolhimento das contribuições sobre a folha de pagamento.
  • Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF): Registro das informações relacionadas ao Imposto de Renda retido na fonte dos empregados, como os valores retidos e as deduções permitidas.
  • Segurança e Saúde do Trabalho (SST): Informações sobre as condições de trabalho, acidentes, doenças ocupacionais, programas de prevenção, treinamentos, exames médicos, entre outros aspectos relacionados à saúde e segurança dos trabalhadores.

 

 

Quais os prazos de transmissão no eSocial?

 

Os prazos de transmissão no eSocial variam de acordo com o tipo de informação. É fundamental se atentar às datas estabelecidas para cada evento trabalhista, como admissões e folha de pagamento, por exemplo. É recomendável contar com um sistema de gestão contábil que possibilite o controle adequado desses prazos e a correta transmissão das informações.

Os prazos mais cruciais são:

  • Admissões e eventos iniciais: As informações relativas à admissão de empregados e eventos iniciais devem ser enviadas antes do início das atividades do empregado, ou seja, antes do seu primeiro dia de trabalho na empresa.
  • Eventos periódicos: Os eventos periódicos, que englobam informações sobre a remuneração e os pagamentos aos empregados, devem ser enviados até o dia 15 do mês seguinte ao da ocorrência dos fatos geradores.
  • Eventos de folha de pagamento: Os eventos de folha de pagamento, que englobam informações específicas sobre a remuneração dos empregados, devem ser enviados até o dia 15 do mês seguinte ao da ocorrência dos fatos geradores.
  • Eventos de SST (Segurança e Saúde do Trabalho): Você deve enviar os eventos relacionados à SST de acordo com os prazos estabelecidos na legislação específica para cada tipo de informação, como exames médicos, acidentes de trabalho, CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho), entre outros.

 

 

Conclusão

 

O eSocial representa uma mudança significativa na gestão contábil de clínicas e consultórios médicos. Ao unificar as obrigações trabalhistas, previdenciárias e fiscais em um único sistema, o eSocial simplifica e agiliza o cumprimento das obrigações, reduzindo a burocracia e proporcionando maior eficiência aos Médicos e Dentistas.

Ao aderir ao eSocial, é essencial compreender as informações que você deve transmitir, bem como os prazos estabelecidos para cada evento trabalhista. Além disso, é importante contar com um bom sistema de gestão contábil, que facilite o controle e a transmissão correta das informações.

Com a correta implementação do eSocial, Médicos e Dentistas poderão focar no que realmente importa. O atendimento aos pacientes é crucial para vocês, enquanto a gestão contábil fica em conformidade com as exigências legais. Para isso, a ContaDr. – Contabilidade para Médicos e Dentistas, pode lhe ajudar. Somos uma contabilidade especialista no ramo de saúde e com foco em facilitar a sua vida e diminuir, legalmente, os impostos a pagar.

 

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Folha de Pagamento: Leis e Normas Essenciais

A correta administração da folha de pagamento é uma obrigação fundamental para médicos e dentistas que possuem funcionários em suas clínicas ou consultórios. Além de ser uma obrigação legal, a adequada gestão dessas obrigações trabalhistas é essencial para garantir o cumprimento das leis, evitar multas e manter uma relação saudável com os colaboradores. Neste artigo, vamos explorar os principais aspectos da folha de pagamento para médicos e dentistas, destacando as leis e normas que regem esse processo.

 

 

A importância da Folha de Pagamento

Em primeiro lugar, é fundamental compreender a importância da folha de pagamento na gestão das clínicas e consultórios médicos e odontológicos. A folha de pagamento engloba todos os proventos e descontos relacionados aos funcionários, tais como salários, benefícios, encargos trabalhistas, impostos e contribuições previdenciárias. Além de cumprir com obrigações legais, a correta execução da folha de pagamento garante transparência, segurança jurídica e o cumprimento das obrigações com os colaboradores e com os órgãos governamentais.

 

 

Leis e Normas que embasam a Folha de Pagamento

Para entender melhor as regras e diretrizes da folha de pagamento para médicos e dentistas, é essencial conhecer as leis e normas específicas que regem esse processo. Dentre as principais, destacam-se:

  • Primeiramente, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) é a principal legislação trabalhista no Brasil e estabelece os direitos e deveres dos trabalhadores e empregadores. Ela abrange aspectos como salário mínimo, jornada de trabalho, férias, décimo terceiro salário, entre outros.
  • Além disso, o eSocial é um sistema eletrônico que unifica o envio de informações trabalhistas, previdenciárias e fiscais das empresas. É obrigatório para todas as empresas com funcionários contratados sob o regime CLT. O eSocial define os eventos e prazos para o envio das informações, incluindo a folha de pagamento.
  • Por fim, a legislação previdenciária, composta pela Lei 8.212/1991 e pelo Decreto 3.048/1999, estabelece as contribuições previdenciárias dos empregados e empregadores. Essas normas determinam as alíquotas e regras para o recolhimento das contribuições previdenciárias.

 

 

Proventos obrigatórios

A folha de pagamento deve contemplar uma série de proventos relacionados à remuneração dos funcionários. Entre os principais proventos que devem constar na folha de pagamento, destacam-se:

  • Em primeiro lugar, o salário base, que é o valor fixo estabelecido para cada função exercida pelo colaborador.
  • Além disso, as horas extras, que representam o valor adicional pago ao funcionário quando este trabalha além da jornada regular.
  • As comissões, que são uma remuneração variável baseada no desempenho do colaborador.
  • Os adicionais, como insalubridade ou periculosidade, são contribuição referentes ao ambiente de trabalho.
  • E, por fim, as bonificações e gratificações, que são valores adicionais concedidos como recompensa ou incentivo aos funcionários.

 

 

Descontos que devem ser considerados

Além dos proventos, a folha de pagamento também deve incluir os descontos legais e eventuais. Dentre os principais descontos, destacam-se:

  • O Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), que é um desconto mensal obrigatório, calculado com base na tabela progressiva do imposto de renda.
  • A Contribuição Previdenciária, que é um desconto referente à contribuição do empregado para a Previdência Social.
  • O Vale-transporte, que é o valor descontado do salário para custear o transporte do funcionário.
  • E, por fim, outros descontos eventuais, que podem incluir empréstimos, adiantamentos salariais, descontos por faltas, entre outros.

 

 

Conclusão

 

A correta administração da folha de pagamento é essencial para médicos e dentistas que possuem funcionários em suas clínicas ou consultórios. Conhecer as leis e normas que regem esse processo é fundamental para garantir a conformidade legal, evitar multas e manter uma relação saudável com os colaboradores. Com base na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), eSocial e legislação previdenciária, é possível executar uma folha de pagamento precisa e eficiente, contemplando os proventos e descontos corretamente. Contar com o apoio de profissionais especializados em contabilidade e recursos humanos, como a ContaDr. – Contabilidade para Médicos e Dentistas, pode facilitar esse processo e permitir que médicos e dentistas se dediquem ao cuidado de seus pacientes com tranquilidade, sabendo que estão cumprindo suas obrigações legais adequadamente.

 

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Como escolher o melhor CNAE?

CNAE é a sigla para Classificação Nacional de Atividades Econômicas, que é um sistema de classificação utilizado para identificar e categorizar as atividades econômicas realizadas pelas empresas no Brasil. Tem sua base legal na Resolução do CONCLA nº 01/2006.

 

Portanto, em 1994, foi criada pelo IBGE com base na Classificação Internacional Tipo de Atividades Econômicas (CITAE) da Organização das Nações Unidas (ONU). Como veremos nesse artigo, essa classificação é fundamental para quem abre uma empresa e quer pagar menos impostos dentro da lei, por exemplo.

 

O que é o CNAE?

 

Então, quando nos referimos ao CNAE, falamos do código numérico da Classificação que representa as diversas atividades econômicas, desde a agricultura até o comércio, passando pelos setores de serviços e indústria. Cada código corresponde a uma atividade específica e é dividido em seções, divisões, grupos, classes e subclasses, conforme a especificidade da atividade.

 

A classificação CNAE é utilizada para diversos fins, como a coleta de dados estatísticos, a identificação das atividades realizadas pelas empresas para fins tributários e a concessão de licenças e autorizações para o funcionamento de negócios. Além disso, ela é utilizada como uma ferramenta para a elaboração de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento econômico.

 

Para que serve o CNAE?

 

O código CNAE tem diversas finalidades e é utilizado por diferentes órgãos e instituições, tanto públicas quanto privadas. Algumas das principais finalidades são:

 

   1 – Identificar as atividades econômicas realizadas pelas empresas: o CNAE permite a classificação padronizada das atividades econômicas realizadas pelas empresas, facilitando a identificação e o registro dessas atividades.

   2 – Coletar e analisar dados estatísticos: o CNAE é utilizado na coleta e análise de dados sobre as atividades econômicas realizadas pelas empresas, o que permite a produção de informações estatísticas relevantes para a tomada de decisões em diferentes áreas, como a econômica, a social e a ambiental.

   3 – Conceder licenças e autorizações para o funcionamento de negócios: o CNAE é utilizado na concessão de licenças e autorizações para o funcionamento de empresas e negócios, garantindo que as atividades realizadas estejam de acordo com a legislação e normas aplicáveis.

   4 – Definir alíquotas e bases de cálculo de tributos: o CNAE é utilizado para definir alíquotas e bases de cálculo de tributos, como o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ).

   5 – Elaborar políticas públicas: o CNAE é utilizado como ferramenta para a elaboração de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento econômico, a partir do conhecimento detalhado das atividades realizadas pelas empresas em diferentes regiões do país.

 

Para nós, neste artigo, os pontos mais importantes são o 3 e o 4, pois aqui estamos tratando da sua empresa, de como enquadrá-la no melhor CNAE e pagar menos impostos. Portanto, vamos ver sobre esses pontos.

 

Tabela CNAE

 

A tabela completa de CNAE tem mais de 1400 códigos e pode ser encontrada no site oficial do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) ou no site da Receita Federal. Aqui dispomos todos os CNAEs para a área da saúde. Tabela de CNAE para Profissionais da Saúde:

 

8610-1/01  Atividades de atendimento hospitalar, exceto pronto-socorro e unidades para atendimento a urgências 
8610-1/02  Atividades de atendimento em pronto-socorro e unidades hospitalares para atendimento a urgências
8621-6/01  UTI móvel
8621-6/02 Serviços móveis de atendimento a urgências, exceto por UTI móvel 
8622-4/00  Serviços de remoção de pacientes, exceto os serviços móveis de atendimento a urgências
8630-5/01 Atividade médica ambulatorial com recursos para realização de procedimentos cirúrgicos 
8630-5/02  Atividade médica ambulatorial com recursos para realização de exames complementares
8630-5/03  Atividade médica ambulatorial restrita a consultas 
8630-5/04  Atividade odontológica
8630-5/06 Serviços de vacinação e imunização humana 
8630-5/07 Atividades de reprodução humana assistida
8630-5/99  Atividades de atenção ambulatorial não especificadas anteriormente
8640-2/01 Laboratórios de anatomia patológica e citológica 
8640-2/02  Laboratórios clínicos 
8640-2/03 Serviços de diálise e nefrologia
8640-2/04 Serviços de tomografia
8640-2/05  Serviços de diagnóstico por imagem com uso de radiação ionizante, exceto tomografia
8640-2/06  Serviços de ressonância magnética
8640-2/07 Serviços de diagnóstico por imagem sem uso de radiação ionizante, exceto ressonância magnética 
8640-2/08 Serviços de diagnóstico por registro gráfico – ECG, EEG e outros exames análogos 
8640-2/09  Serviços de diagnóstico por métodos ópticos – endoscopia e outros exames análogos 
8640-2/10  Serviços de quimioterapia 
8640-2/11  Serviços de radioterapia 
8640-2/12 Serviços de hemoterapia
8640-2/13  Serviços de litotripsia
8640-2/14 Serviços de bancos de células e tecidos humanos 
8640-2/99 Atividades de serviços de complementação diagnóstica e terapêutica não especificadas anteriormente 
8650-0/01 Atividades de enfermagem 
8650-0/02  Atividades de profissionais da nutrição
8650-0/03 Atividades de psicologia e psicanálise 
8650-0/04 Atividades de fisioterapia 
8650-0/05  Atividades de terapia ocupacional 
8650-0/06  Atividades de fonoaudiologia
8650-0/07 Atividades de terapia de nutrição enteral e parenteral
8650-0/99  Atividades de profissionais da área de saúde não especificadas anteriormente 
8660-7/00  Atividades de apoio à gestão de saúde
8690-9/01 Atividades de práticas integrativas e complementares em saúde humana 
8690-9/02 Atividades de banco de leite humano 
8690-9/03 Atividades de acupuntura
8690-9/04 Atividades de podologia
8690-9/99 Outras atividades de atenção à saúde humana não especificadas anteriormente 
8711-5/01 Clínicas e residências geriátricas 
8711-5/02 Instituições de longa permanência para idosos
8711-5/03  Atividades de assistência a deficientes físicos, imunodeprimidos e convalescentes 
8711-5/04  Centros de apoio a pacientes com câncer e com AIDS 
8711-5/05 Condomínios residenciais para idosos 
8712-3/00 Atividades de fornecimento de infra-estrutura de apoio e assistência a paciente no domicílio
8720-4/01  Atividades de centros de assistência psicossocial 
8720-4/99  Atividades de assistência psicossocial e à saúde a portadores de distúrbios psíquicos, deficiência mental e dependência química não especificadas anteriormente
8730-1/01  Orfanatos
8730-1/02 Albergues assistenciais 
8730-1/99  Atividades de assistência social prestadas em residências coletivas e particulares não especificadas anteriormente
8800-6/00  Serviços de assistência social sem alojamento 

 

O que acontece se eu estiver no CNAE errado?

 

Se a empresa estiver enquadrada em um CNAE incorreto, pode haver consequências negativas em diversas áreas, como tributária, fiscal, trabalhista e previdenciária. Algumas das consequências mais comuns são:

 

  • Punições fiscais: o enquadramento em um CNAE incorreto pode levar a empresa a pagar mais impostos do que deveria, ou até mesmo ser punida por sonegação fiscal.
  • Dificuldades na obtenção de licenças e alvarás: em alguns casos, a escolha errada do CNAE pode impedir a empresa de obter certas licenças e alvarás necessários para o funcionamento regular do negócio.
  • Sanções trabalhistas e previdenciárias: o enquadramento em um CNAE incorreto pode prejudicar o cumprimento de obrigações trabalhistas e previdenciárias, como o recolhimento de INSS e o pagamento de benefícios aos funcionários, o que pode levar a sanções administrativas e judiciais.

 

Por isso, é essencial que a empresa escolha o CNAE correto para sua atividade econômica e fique atenta a eventuais mudanças na classificação de atividades. Caso haja dúvidas ou necessidade de alteração do CNAE, é recomendável buscar o auxílio de uma contabilidade especializada, como a ContaDr. – Contabilidade para Médicos e Dentistas.

 

Como escolher o melhor CNAE para abrir minha empresa?

 

A escolha do melhor CNAE para a abertura de uma empresa depende do tipo de atividade que será realizada e pode impactar diretamente nas obrigações fiscais e tributárias da empresa. Para escolher o melhor CNAE para a sua empresa, é necessário levar em consideração alguns aspectos, como:

 

   1 – Definição clara das atividades que serão realizadas pela empresa: essa definição deve ser feita com base no objeto social da empresa e nos serviços e produtos que serão oferecidos.

   2 – Identificação das alíquotas e bases de cálculo dos tributos: cada CNAE possui alíquotas e bases de cálculo de tributos específicas, o que pode impactar diretamente nos custos da empresa. É importante conhecer essas informações para escolher o CNAE mais vantajoso do ponto de vista tributário.

   3 – Verificação da regulamentação específica para cada atividade: algumas atividades possuem regulamentações específicas, como licenças e autorizações para o funcionamento. É importante verificar se a atividade escolhida possui alguma regulamentação específica e se a empresa atende a essas exigências.

   4 – Consulta à tabela da CNAE: a tabela da CNAE é uma ferramenta importante para escolher o código mais adequado para a atividade da empresa. Ela apresenta a descrição de cada código e a sua respectiva classificação.

   5 – Consulta a um profissional especializado: em caso de dúvidas ou dificuldades na escolha do CNAE, é recomendável consultar um profissional especializado, como um contador, que poderá auxiliar na escolha do melhor código para a atividade da empresa.

 

Em resumo, a escolha do melhor CNAE para a abertura de uma empresa deve ser feita com cuidado e atenção aos detalhes, levando em consideração as atividades que serão realizadas, as alíquotas e bases de cálculo dos tributos, a regulamentação específica para cada atividade e a consulta à tabela da CNAE.

 

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Médicos e Dentistas: Saiba como contestar a alíquota do RAT

Médicos e dentistas são profissionais que atuam em atividades de risco e, por isso, estão sujeitos à Contribuição de Risco Ambiental do Trabalho (RAT). Essa contribuição é recolhida pelas empresas para financiar os benefícios concedidos aos trabalhadores que sofrem acidentes ou doenças ocupacionais. E é paga ao INSS para contribuir com gastos de acidentes de trabalho e demais necessidades.

No entanto, muitos médicos e dentistas podem estar pagando uma alíquota maior do que deveriam. Isso porque a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) da empresa que define a alíquota devida, e muitas vezes tem um enquadramento incorreto. Nesse sentido, é importante conhecer as regras e procedimentos para contestação do RAT.

 

 

Enquadramento do RAT: Entenda como é definida a alíquota

 

A Lei 8212/1991 e o Decreto 6957/2009 regulamentam o RAT e estabelecem as alíquotas sobre o CNAE de cada empresa. O Anexo V do Decreto 6957/2009 traz a relação das atividades econômicas consideradas de risco leve, médio e grave.

A alíquota é calculada sobre a folha de pagamento da empresa. Variando de 1% para atividades de risco leve, 2% para atividades de risco médio e 3% para atividades de risco grave. Além disso, o Fator Acidentário de Prevenção (FAP) pode alterar a alíquota em – 50% até + 100%, considerando o desempenho da empresa em relação à segurança do trabalho.

 

 

Contestação do RAT: Saiba como proceder

 

A contestação do RAT é um direito das empresas que discordam do enquadramento em determinada atividade preponderante. Para contestar a alíquota do RAT, a empresa deve seguir os seguintes passos:

  • Verificar se a atividade preponderante está correta: a empresa deve analisar se a atividade econômica exercida corresponde à atividade preponderante informada na Guia da Previdência Social (GPS). Caso haja divergência, é possível contestar o RAT.
  • Solicitar a revisão do RAT: a empresa deve apresentar o pedido de revisão por meio de formulário específico disponível no site do FAP da Receita Federal. Esse formulário deve conter as informações referentes à empresa e aos motivos da contestação.

 

 

Redução do RAT: Conheça estratégias para diminuir a contribuição

 

Além da contestação do RAT, existem outras estratégias que podem ajudar médicos e dentistas a diminuir a contribuição, tais como:

  1. Investir em medidas de segurança do trabalho: o FAP é um dos fatores que podem influenciar a alíquota do RAT. Por isso, é importante que a empresa invista em medidas de segurança do trabalho, a fim de reduzir a ocorrência de acidentes e doenças ocupacionais.
  2. Adequar a CNAE da empresa: como já mencionado, a alíquota do RAT é definida com base na CNAE da empresa. Portanto, é importante que a empresa avalie se a atividade preponderante cadastrada está correta e, se necessário, faça a adequação para uma atividade de menor risco.
  3. Adotar programas de prevenção de acidentes: a adoção de programas de prevenção de acidentes e doenças ocupacionais também pode contribuir para a redução da alíquota do RAT. Esses programas incluem a análise e controle dos riscos ocupacionais, a promoção da saúde do trabalhador e a capacitação dos funcionários.
  4. Realizar a gestão adequada da documentação: para evitar possíveis erros no enquadramento do RAT, é fundamental que a empresa realize a gestão adequada da documentação referente à segurança do trabalho e às informações sobre a atividade preponderante.

 

 

Contabilidade e Diminuição de Impostos

 

A contribuição do RAT é uma obrigação trabalhista que deve ser recolhida pelas empresas que possuem atividades consideradas de risco. No entanto, é importante que médicos e dentistas estejam atentos ao enquadramento correto da atividade preponderante e aos procedimentos de contestação e redução da alíquota do RAT.

Com as informações e estratégias apresentadas neste artigo, os profissionais da área da saúde podem garantir uma contribuição adequada ao RAT e, assim, evitar possíveis prejuízos financeiros. Além disso, a adoção de medidas de segurança do trabalho contribui para a promoção de um ambiente saudável e seguro para os trabalhadores.

Por fim, a ContaDr. – Contabilidade para Médicos e Dentistas, é uma contabilidade exclusiva para esses profissionais. Temos como meta fazer vocês pagarem o menor imposto possível dentro da Lei. Isso inclui o RAT, o qual podemos fazer uma análise para verificar se você está bem enquadrado. Além disso, podemos ajudar a restituir o valor do RAT dos últimos 5 anos. Fale conosco para entender melhor essas vantagens.

 

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INSS Patronal para Médicos e Dentistas

O que é INSS Patronal e quem deve pagar?

 

O INSS Patronal é a contribuição previdenciária obrigatória que o empregador deve pagar ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Essa contribuição está prevista na Constituição Federal e é regulamentada pela Lei nº 8.212/1991. Além disso, o termo “patronal” refere-se à responsabilidade do empregador em relação à contribuição para a seguridade social dos trabalhadores.

 

Para médicos e dentistas que possuem clínicas ou consultórios e possuem funcionários registrados, o pagamento do INSS Patronal é uma obrigação legal. Calculasse essa contribuição com base na folha de pagamento dos empregados, levando em consideração os salários, encargos e benefícios concedidos.

 

Como é calculado?

 

O Regime Tributário adotado pela empresa estabelece as alíquotas para calcular o INSS Patronal. O Anexo IV do Simples Nacional determina a contribuição para médicos e dentistas optantes pelo regime, por exemplo. Nesse anexo, as alíquotas variam de 4,5% a 11% sobre a receita bruta mensal, dependendo da faixa de faturamento da empresa.

 

Portanto, depende de várias informações para fazermos o cálculo correto dos impostos a pagar. Mesmo parecendo simples no início, com uma boa consultoria contábil e fiscal a probabilidade de você pagar menos impostos é alta. O INSS é apenas um dos tributos que empresas devem pagar. Fique atento às nossas dicas para não dar dinheiro a mais para o governo.

 

Quando deve ser pago o INSS Patronal?

 

O INSS Patronal deve ser pago mensalmente pelo empregador. O prazo de vencimento varia de acordo com o regime tributário adotado pela empresa. No Simples Nacional, o Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) é o que representa este imposto e vence no dia 20 de cada mês. Já para empresas não optantes pelo Simples Nacional, o pagamento é feito por meio da Guia da Previdência Social (GPS) ou do eSocial, com prazo geralmente até o dia 20 do mês seguinte ao período de apuração.

 

Consequências de não pagar

 

O não pagamento do INSS Patronal dentro do prazo estabelecido pode acarretar em consequências para a empresa. Isto é:

 

  • Multa por atraso: O empregador estará sujeito ao pagamento de multa sobre o valor não recolhido no prazo determinado, com base na legislação vigente.
  • Juros e atualização monetária: Além da multa, aplicasse automaticamente sobre o valor do INSS Patronal em atraso juros e correção monetária.
  • Protesto e inclusão em dívida ativa: A falta de regularização do pagamento pode levar à inscrição da dívida em protesto e/ou inclusão em dívida ativa. O que pode acarretar em restrições e complicações para a empresa, como negativação do CNPJ e impedimento de participação em licitações, por exemplo.

 

Contabilidade e INSS Patronal

 

A contabilidade desempenha um papel fundamental na gestão das obrigações relacionadas ao INSS Patronal. Contar com o suporte de um profissional de contabilidade especializado, como a ContaDr. – Contabilidade para Médicos e Dentistas, pode trazer diversos benefícios para os que possuem clínicas ou consultórios e possuem funcionários registrados. Veja como a contabilidade pode ajudar nesse tema:

 

  • Cálculos precisos e atualizados: A contabilidade está apta a realizar os cálculos precisos dos impostos, considerando as alíquotas corretas de acordo com o regime tributário adotado pela empresa.
  • Orientações sobre as obrigações: Um contador especializado pode fornecer orientações claras e atualizadas sobre as obrigações relacionadas ao INSS Patronal. Como prazos de pagamento, formulários a serem utilizados e demais aspectos legais.
  • Planejamento tributário: A contabilidade pode auxiliar na realização de um planejamento tributário eficiente, buscando formas de otimizar a carga tributária da empresa dentro dos limites legais, inclusive no que se refere ao INSS Patronal.
  • Compliance e regularidade fiscal: A contabilidade assegura o cumprimento adequado das obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas, evitando problemas com órgãos fiscalizadores e garantindo a regularidade da empresa.

 

Por fim, ao contar com uma assessoria contábil especializada, médicos e dentistas podem focar em suas atividades profissionais, sabendo que as questões relacionadas ao INSS Patronal estão sendo adequadamente gerenciadas e em conformidade com a legislação vigente. A contabilidade desempenha um papel estratégico na garantia do cumprimento das obrigações e na saúde financeira da empresa.

 

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Impostos Trimestrais para Lucro Presumido

Os impostos trimestrais são uma realidade para empresas optantes pelo Lucro Presumido, incluindo profissionais da área da saúde como médicos e dentistas. Neste guia, vamos abordar o que você precisa saber sobre esses impostos, suas obrigações e como se manter em conformidade com a legislação vigente.

 

Benefício para Médicos e Dentistas No Lucro Presumido

 

Médicos e dentistas podem se beneficiar de uma tributação simplificada, calculando os impostos com base em uma margem presumida de lucro sobre a receita bruta. Esse regime é vantajoso para empresas com margens de lucro superiores às presumidas pela legislação. Se você pretende pagar menos impostos na sua clínica ou consultório de acordo com a Lei, temos um ótimo artigo que fala da Equiparação Hospitalar e pode diminuir sua carga tributária em até 70%.

 

 

Impostos Trimestrais

 

Os principais impostos trimestrais para médicos e dentistas no Lucro Presumido são o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Para saber mais sobre a diferença entre Impostos e Contribuições leia nosso outro artigo sobre o tema. Esses impostos são calculados sobre a receita bruta e possuem alíquotas específicas, conforme a Lei nº 9.430/1996.

A Lei nº 9.430/1996 estabelece as alíquotas aplicáveis aos impostos, bem como define os procedimentos e prazos para cumprimento das obrigações fiscais. É importante ressaltar que a legislação tributária está sujeita a atualizações, sendo fundamental acompanhar eventuais alterações e contar com o suporte de um profissional contábil atualizado. Portanto, tenha sempre o apoio de uma contabilidade especializada na sua área, como a ContaDr. – Contabilidade para Médicos e Dentistas que é focada apenas nesses profissionais e pode lhe ajudar com suas obrigações fiscais.

 

Imposto Alíquota
IRPJ 8%
CSLL 12%

Período de Apuração e Vencimentos No Lucro Presumido

 

O período de apuração corresponde a cada trimestre fiscal. A empresa deve calcular os impostos com base no faturamento presumido e respeitar as datas de vencimento para o recolhimento dos tributos. Geralmente, o IRPJ e a CSLL são pagos em duas quotas trimestrais.

Exemplo: Suponhamos que uma clínica médica fature consistentemente 100 mil reais por mês. No trimestre de janeiro a março, o valor do IRPJ seria 24 mil reais (300 mil x 8%) e o valor da CSLL seria 36 mil reais (300 mil x 12%). Esse valor é pago, normalmente, no último dia do mês subsequente ao trimestre. Isto é, no trimestre de Janeiro a Março o tributo é pago da 30 de Abril e assim por diante durante todo o ano fiscal.

 

 

Obrigações Acessórias

 

Além disso, dos impostos trimestrais, médicos e dentistas devem cumprir obrigações acessórias, como a entrega da Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ) e a Escrituração Contábil Fiscal (ECF). Essas obrigações exigem a correta documentação e registro contábil das operações realizadas.

Os impostos trimestrais no Lucro Presumido são uma realidade para médicos e dentistas, exigindo portanto atenção e planejamento para o cumprimento das obrigações fiscais. Ao entender os impostos envolvidos, períodos de apuração e obrigações acessórias, é possível manter-se em conformidade com a legislação e evitar problemas fiscais. Lembre-se de contar com o apoio de um contador especializado para garantir o correto cumprimento das obrigações fiscais e tributárias.

 

 

Consultoria Contábil Especializada

 

Devido à complexidade da legislação tributária e fiscal, é altamente recomendado contar com o apoio de uma consultoria contábil especializada. Na ContaDr., nós temos o conhecimento necessário para realizar o correto cálculo dos impostos, orientar quanto às obrigações acessórias e auxiliar na manutenção da conformidade fiscal da sua clínica ou consultório.

Além disso, nossa consultoria contábil especializada pode ajudar na identificação de possíveis benefícios fiscais e oportunidades de economia tributária, garantindo assim uma gestão mais eficiente dos recursos da sua empresa. Nosso foco é fazer você pagar apenas os impostos necessários e criar um ambiente onde sua empresa de Saúde possa prosperar.

 

 

Conclusão

 

Por fim, os impostos trimestrais no Lucro Presumido para médicos e dentistas exigem conhecimento e acompanhamento adequados. Ao compreender as obrigações fiscais, prazos de apuração e contar com o suporte de uma consultoria contábil especializada, é possível garantir o cumprimento correto das obrigações tributárias e evitar problemas fiscais no seu negócio.

Em resumo, se você é um médico ou dentista atuando no Lucro Presumido, fique atento aos impostos trimestrais, mantenha-se atualizado com a legislação e busque a assessoria contábil da ContaDr. para garantir a conformidade fiscal do seu negócio.

 

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ESG para Clínicas e Consultórios

Nos últimos anos, a adoção de práticas ESG tem se tornado cada vez mais comum no mundo dos negócios. E não é diferente para clínicas e consultórios médicos e odontológicos, que podem se beneficiar da implementação dessas práticas em diversos aspectos. Neste artigo, vamos explicar o que é ESG, como adotar práticas sustentáveis em clínicas e consultórios, citar exemplos de empresas que já adotaram essas práticas e falar sobre os benefícios financeiros que elas podem trazer.

O que é ESG?

ESG é uma sigla que representa três aspectos fundamentais para a sustentabilidade de um negócio: Ambiental, Social e de Governança. Primeiramente, o aspecto Ambiental se refere a práticas que visam a preservação e a gestão consciente dos recursos naturais. Depois, o aspecto Social diz respeito à relação da empresa com seus colaboradores, clientes, fornecedores e comunidade em geral. Já o aspecto de Governança está relacionado à forma como a empresa é gerenciada, com transparência, ética e responsabilidade.

Adotar práticas sustentáveis em clínicas e consultórios é fundamental não apenas para reduzir o impacto ambiental, mas também para demonstrar um compromisso com a sociedade e com a gestão responsável do negócio.

Como adotar práticas sustentáveis em clínicas e consultórios?

A adoção de práticas ESG em clínicas e consultórios pode ser feita por meio de diversas ações, como:

  1. Gestão de resíduos: É importante que a clínica tenha um programa de gestão de resíduos, que inclui a separação correta dos materiais recicláveis e a destinação adequada dos resíduos perigosos.
  2. Uso consciente de recursos: A clínica pode adotar práticas simples, como o uso de lâmpadas de LED e a instalação de sistemas de captação de água da chuva, para reduzir o consumo de energia elétrica e de água.
  3. Responsabilidade social: A clínica pode desenvolver projetos sociais em parceria com instituições da comunidade. E pode promover ações de conscientização sobre temas relevantes para a sociedade, como a prevenção de doenças.
  4. Transparência e ética: A clínica deve ter políticas claras de ética e transparência, com ações que demonstram o compromisso com a responsabilidade social e ambiental.
  5. Governança: A clínica deve ter uma gestão transparente e eficiente, com processos claros e bem definidos para garantir a efetividade das ações e a sustentabilidade do negócio.

Benefícios do ESG

Clínicas e consultórios que implementam práticas de ESG podem se beneficiar financeiramente em diversos aspectos. Redução de custos operacionais, a atração de investidores e a melhoria da reputação da empresa podem levar a um aumento no número de pacientes e, consequentemente, no faturamento.

Além disso, um estudo da Morgan Stanley mostrou que empresas com práticas de ESG tiveram melhor desempenho financeiro em comparação com empresas que não implementaram essas práticas. A pesquisa indicou que as empresas com pontuação elevada em ESG apresentaram um retorno total médio de 10,1% ao ano. Enquanto as empresas com baixa pontuação em ESG tiveram um retorno total médio de apenas 6,4% ao ano.

Portanto, não há dúvida de que a implementação de práticas de ESG pode trazer benefícios financeiros para clínicas e consultórios médicos e odontológicos. Além disso, essa abordagem também contribui para o bem-estar social e ambiental, trazendo benefícios para toda a sociedade.

Exemplos de empresas que adotam práticas ESG

No Brasil, o Hospital Albert Einstein é um exemplo de empresa que implementou práticas de ESG com sucesso. A instituição investe em tecnologia para reduzir o consumo de energia, utiliza água de reuso para irrigação e descarga de sanitários. Além disso possui uma política de gerenciamento de resíduos que inclui a coleta seletiva e a destinação adequada dos resíduos hospitalares.

Outro exemplo é a Intermédica NotreDame, que investe em tecnologia e processos para garantir a qualidade e segurança dos serviços prestados aos pacientes. A empresa também implementou medidas para reduzir seu impacto ambiental, como a adoção de práticas sustentáveis em seus escritórios e a destinação adequada de resíduos.

Em 2021, Larry Fink, diretor da BlackRock, uma das maiores gestoras de ativos do mundo, reforçou a importância do ESG para os investidores. Ele destacou que a pandemia de COVID-19 trouxe a necessidade de uma mudança na forma como as empresas abordam questões ambientais, sociais e de governança, e que as empresas que se adaptarem a essa nova realidade serão mais valorizadas pelos investidores.

Por fim, é importante destacar que a implementação de práticas de ESG não deve ser vista como uma obrigação, mas sim como uma oportunidade para as clínicas e consultórios melhorarem sua performance financeira e contribuírem para um mundo mais sustentável e justo. A ContaDr. – Contabilidade para Médicos e Dentistas pode lhe ajudar nisso e na saúde financeira do seu negócio. Entre em contato para saber mais!

 

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LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais

Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), Lei nº 13.709/2018, é uma lei brasileira que estabelece regras e princípios para o tratamento de dados pessoais por empresas, organizações e órgãos públicos. A lei foi inspirada na General Data Protection Regulation (GDPR), regulamento europeu que entrou em vigor em maio de 2018.

O que é a LGPD?

A LGPD tem como objetivo garantir a proteção dos dados pessoais dos cidadãos brasileiros, assegurando o direito à privacidade e à autodeterminação informativa. Para isso, a lei estabelece obrigações para as empresas e organizações que coletam, usam, armazenam ou compartilham dados pessoais, bem como direitos para os titulares desses dados.

Qual a importância da LGPD?

É uma lei de extrema importância, uma vez que protege os cidadãos brasileiros contra o mau uso de seus dados pessoais, incluindo informações como nome, CPF, endereço, e-mail, telefone, entre outros. A violação desses dados pode trazer consequências graves para a vida das pessoas, como roubo de identidade, fraudes e discriminação.

A LGPD se aplica a todas as empresas, organizações e órgãos públicos que coletam, usam, armazenam ou compartilham dados pessoais de brasileiros, independente de sua localização. Isso significa que empresas estrangeiras que atuam no Brasil e coletam dados pessoais de brasileiros também estão sujeitas às regras da LGPD.

Classificação de dados e fiscalização

Os dados pessoais se classificam em diferentes categorias, de acordo com seu grau de sensibilidade e risco para os titulares, pelo que diz a LGPD. Essa classificação ajuda as empresas e organizações a avaliarem o nível de segurança que deve ser adotado para cada tipo de dado. As categorias de dados são as seguintes:

  • Dados pessoais: informações que permitem a identificação do titular, como nome, CPF, endereço, e-mail, telefone, entre outros.
  • Dados sensíveis: informações que revelam a origem racial ou étnica, opiniões políticas, crenças religiosas ou filosóficas, orientação sexual, dados genéticos ou biométricos, entre outros.
  • Dados pessoais de crianças e adolescentes: informações relacionadas a pessoas com menos de 18 anos.

A fiscalização do cumprimento da LGPD é realizada pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD). O órgão é responsável por zelar pela proteção dos dados pessoais, orientar as empresas e organizações sobre as melhores práticas e aplicar as sanções previstas em lei em caso de descumprimento.

O que proíbe a LGPD?

A LGPD proíbe a coleta, uso, armazenamento e compartilhamento de dados pessoais de maneira abusiva ou desproporcional. Ou seja, sem a justificativa adequada ou sem o consentimento do titular. Além disso, a lei estabelece a obrigação de empresas e organizações de adotarem medidas de segurança adequadas para proteger os dados pessoais que coletam e usam.

A ANPD tem o poder de investigar as empresas e organizações que coletam, usam, armazenam ou compartilham dados pessoais. Ela pode aplicar multas que variam de 2% do faturamento da empresa até R$ 50 milhões por infração. Além disso, a ANPD pode impor outras sanções, como a proibição do tratamento de dados ou a suspensão das atividades da empresa.

Por isso, é fundamental que as empresas e organizações estejam em conformidade com a LGPD. Devemos adotar medidas adequadas de segurança e privacidade para proteger os dados pessoais dos nossos clientes e usuários. A LGPD é uma lei que veio para ficar, e seu cumprimento é essencial para garantir a proteção da privacidade e dos direitos dos cidadãos brasileiros. A ContaDr. – Contabilidade para Médicos e Dentistas, além de seguir toda a LGPD, pode te ajudar a se regularizar. Entre em contato e saiba mais.

 

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Elisão Fiscal: como pagar menos impostos legalmente

A Elisão Fiscal é um tema muito discutido no mundo dos negócios e finanças, especialmente em relação à redução de impostos de forma legal. Ela está prevista na Lei nº 4729/1965, que regula os processos de fiscalização e arrecadação de tributos.

Neste artigo, vamos explicar o conceito de Elisão Fiscal, quando ela ocorre, exemplos práticos, as diferenças entre ela, a Elusão e a Evasão Fiscal, e como pagar menos impostos legalmente. Confira!

Qual o conceito de Elisão Fiscal?

A Elisão Fiscal é uma técnica legal utilizada por empresas e indivíduos para reduzir o valor dos impostos que devem pagar. Ela se baseia no aproveitamento de brechas ou lacunas na legislação tributária, que permitem a redução de carga tributária sem infringir a lei.

Em outras palavras, a Elisão Fiscal é uma forma de planejamento tributário, que visa a diminuir a carga de impostos de maneira lícita e sem riscos de autuações fiscais.

Quando ocorre a Elisão Fiscal?

Ocorre quando se utiliza de estratégias legais para reduzir o pagamento de impostos, por meio de planejamento tributário. Alguns exemplos de Elisão Fiscal incluem:

  • Utilização de regimes fiscais mais vantajosos, como a opção pelo Simples Nacional para empresas de pequeno porte;
  • Escolha do regime de tributação mais adequado à atividade da empresa, como o Lucro Presumido ou o Lucro Real;
  • Redução de base de cálculo de impostos por meio da exclusão de despesas ou investimentos;
  • Utilização de incentivos fiscais previstos em leis específicas, como a Lei de Informática, que concede incentivos fiscais a empresas que investem em pesquisa e desenvolvimento na área de tecnologia;
  • Planejamento sucessório, que visa a transferência de patrimônio de forma a reduzir a incidência de impostos, como o ITCMD.

Qual é a diferença entre Elisão, Elusão e Evasão Fiscal?

É comum confundir os termos Elisão, Elusão e Evasão Fiscal. Entenda as diferenças:

  • Elisão Fiscal: é uma forma legal de planejamento tributário, que se utiliza de brechas ou lacunas na legislação para reduzir a carga tributária.
  • Elusão Fiscal: é uma Elisão mal feita, utiliza de artifícios para distorcer a realidade econômica, com o objetivo de reduzir a carga tributária. É uma forma de agir à margem da lei, sem infringi-la diretamente mas podendo acarretar má conduta.
  • Evasão Fiscal: é uma forma ilegal de redução de impostos, que ocorre por meio de ações fraudulentas, como a sonegação fiscal, a falsificação de documentos, entre outras práticas ilícitas.

Como pagar menos impostos legalmente?

A principal dica para pagar menos impostos e estar amparado pela Lei é fazer um bom Planejamento Tributário. O Planejamento traz uma grande diferença da Evasão Fiscal, tendo em vista que é realizado antes do fato gerador, ou seja, acontece para que você pague apenas os impostos devidos, sem pagar a mais desnecessariamente, em contrapartida, a Evasão ocorre depois, tentando esconder ou modificar fatos.

A ContaDr. – Contabilidade para Médicos e Dentistas é uma contabilidade especializada em profissionais da área da saúde e somos também peritos em Planejamento Tributário. Esse é o nosso principal foco e já trouxemos uma economia maior que 10 milhões em impostos para nossos clientes. Se você quer se juntar ao nosso time e pagar menos impostos, entre em contato!

 

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BPO Financeiro: o que é e como pode ajudar sua empresa

Se você está procurando maneiras de otimizar as finanças e contabilidade da sua empresa, já deve ter ouvido falar sobre o BPO Financeiro ou Contábil, e aqui trataremos como a mesma coisa. Mas o que é exatamente isso? Como funciona? E como pode ajudar sua empresa a crescer? Neste artigo, vamos responder a essas e outras perguntas sobre o BPO Contábil.

 

O que é BPO Financeiro?

 

BPO é a sigla para Business Process Outsourcing, ou Terceirização de Processos de Negócio, em português. O BPO Financeiro, como o nome sugere, consiste na terceirização de processos financeiros e contábeis da sua empresa para um fornecedor externo, especializado nesses serviços. Em outras palavras, você contrata uma empresa para cuidar da sua contabilidade, finanças e outros processos relacionados, em vez de manter uma equipe interna para fazer isso.

 

Como funciona o BPO Contábil?

 

O BPO Contábil funciona de forma simples e eficiente. Primeiro, você identifica quais processos financeiros e contábeis da sua empresa podem ser terceirizados. Em seguida, você contrata uma empresa especializada em BPO Contábil para cuidar desses processos. A empresa contratada passa a ser responsável por todas as atividades relacionadas a esses processos, desde a coleta de dados até a geração de relatórios e a análise de resultados.

 

Quais processos podem ser terceirizados no BPO Financeiro?

 

No BPO Financeiro, é possível terceirizar uma ampla gama de processos, incluindo:

 

  • Contabilidade geral: incluindo o registro de transações financeiras, a conciliação bancária, o controle de contas a pagar e a receber, entre outros processos contábeis;
  • Folha de pagamento: incluindo o processamento de salários, impostos e benefícios trabalhistas;
  • Controladoria: incluindo o planejamento financeiro, a análise de desempenho e a elaboração de relatórios gerenciais;
  • Impostos: incluindo a apuração e o recolhimento de tributos e a elaboração de declarações fiscais.

 

Quais as vantagens do BPO Contábil para sua empresa?

 

O BPO Contábil pode trazer diversas vantagens para sua empresa, tais como:

 

  • Redução de custos: ao terceirizar processos financeiros e contábeis, você pode reduzir os custos com equipe interna, infraestrutura e tecnologia necessários para realizar esses processos;
  • Foco no core business: ao liberar sua equipe interna de processos financeiros e contábeis, você pode concentrar seus esforços e recursos no core business da sua empresa, ou seja, no que realmente importa para o sucesso do seu negócio;
  • Qualidade e eficiência: ao contar com uma equipe especializada em BPO Financeiro, você pode ter mais tempo e maior qualidade já que a equipe responsável é especializada na área.

 

Como fazer a Terceirização Financeira-Contábil?

 

O BPO, ou Terceirização, pode ser feito por empresas de contabilidade, mas fique atento para empresas que sejam especializadas na sua área. A nossa contabilidade, ContaDr. – Contabilidade para Médicos e Dentistas, é um ótimo exemplo para profissionais de saúde fazerem esse processo. Pois trabalhamos apenas com essa classe de trabalhadores e somos peritos em BPO para Clínicas e Consultórios.

 

De acordo com o Sebrae, as pequenas empresas têm uma grande mortalidade no mercado devido ao planejamento e execução financeira. Portanto, com a Terceirização desse setor, você tem mais chances de fazer o seu negócio crescer e prosperar. Para isso, conte com a nossa ajuda e expertise.

 

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